8 de dez. de 2010


Entre versos e mentiras descobri os meus sonhos mais profundos.
Desenhei nos pensamentos tudo aquilo que era irreal, só pra sentir de novo o que eu sonhei.

Cada cena era perfeita, umas coloridas, outras nem tanto.
Miragens tolas com personagens da Tv, e uns da minha memoria. Nada muito nítido, mais tudo tão perfeito.
Chegava a hora que eu não sabia mais se era sonho ou pensamento, se era desespero ou conforto, se era lembrança ou devaneio.
Meu quebra-cabeça gigante, peças que eu criei e peças que se criaram.
Um mundo só meu, onde só eu entendia, e só eu mentia.
Mentir não era pecado, nem doloroso, era uma mentira boa, confortável, e que não iludia.
O ruim foi perceber que eu não podia viver aquilo pra sempre, mais eu podia viver a hora que eu quisesse. ;)

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